Os desafios da presidenta eleita, Dilma Rousseff, para a Amazônia serão muito maiores que a redução do desmatamento do bioma. A derrubada está em tendência de queda desde 2006 e este ano deve chegar a 5 mil quilômetros quadrados, a menor taxa dos últimos 22 anos. Com o desmate sob controle, a tarefa será melhorar os indicadores sociais da região e garantir desenvolvimento econômico com contrapartidas socioambientais.
Com 25 milhões de habitantes, a Amazônia ainda tem alguns dos piores indicadores de desenvolvimento do país. Em 1990, 48% da população da região viviam em situação de pobreza. Quase 20 anos depois, em 2009, o percentual ainda era de 42%, segundo o pesquisador sênior do Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) Adalberto Veríssimo.
“Os indicadores sociais na Amazônia melhoraram ligeiramente, não tiveram a melhoria que o resto do país teve”, comparou. Segundo Veríssimo, a combinação entre crescimento da economia e programas sociais não será suficiente para reduzir a pobreza na região. “Os programas são importantes, mas está provado que na Amazônia eles têm menos força que em outras regiões, seja porque a população é muito rarefeita, seja porque nas grandes cidades há uma grande população com problemas graves”, avaliou.
Atrair setores que tenham capacidade de geração de empregos para a Amazônia também será um dos desafios dos próximos quatro anos, segundo Veríssimo. A base do atual modelo econômico da região ainda é formada por setores que geram poucas vagas, como a mineração, pecuária e agricultura extensiva. “É preciso estimular um tipo de economia que tenha mais capilaridade na geração de renda e emprego. E isso está ligado à economia de base florestal e de base na pequena produção". Para o pesquisador, sem isso não será possível nem manter a queda do desmatamento, porque ele está sendo feito por
Com 25 milhões de habitantes, a Amazônia ainda tem alguns dos piores indicadores de desenvolvimento do país. Em 1990, 48% da população da região viviam em situação de pobreza. Quase 20 anos depois, em 2009, o percentual ainda era de 42%, segundo o pesquisador sênior do Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) Adalberto Veríssimo.
“Os indicadores sociais na Amazônia melhoraram ligeiramente, não tiveram a melhoria que o resto do país teve”, comparou. Segundo Veríssimo, a combinação entre crescimento da economia e programas sociais não será suficiente para reduzir a pobreza na região. “Os programas são importantes, mas está provado que na Amazônia eles têm menos força que em outras regiões, seja porque a população é muito rarefeita, seja porque nas grandes cidades há uma grande população com problemas graves”, avaliou.
Atrair setores que tenham capacidade de geração de empregos para a Amazônia também será um dos desafios dos próximos quatro anos, segundo Veríssimo. A base do atual modelo econômico da região ainda é formada por setores que geram poucas vagas, como a mineração, pecuária e agricultura extensiva. “É preciso estimular um tipo de economia que tenha mais capilaridade na geração de renda e emprego. E isso está ligado à economia de base florestal e de base na pequena produção". Para o pesquisador, sem isso não será possível nem manter a queda do desmatamento, porque ele está sendo feito por
Fonte: Diario Online
Nenhum comentário:
Postar um comentário