terça-feira, 30 de agosto de 2011

MPF no Pará pede proteção para lideranças rurais ameaçadas


O Ministério Público Federal (MPF) no Pará enviou ofícios à Polícia Federal (PF) e às autoridades de segurança pública estadual pedindo investigação de ameaças de morte a lideranças extrativistas e proteção policial para parentes de vítimas de assassinatos recentes no interior do estado.
O procurador da República em Altamira, Cláudio Terre do Amaral, pediu à PF abertura de inquérito criminal para investigar ameaças de morte ao extrativista Raimundo Belmir, que tem denunciado a exploração ilegal de madeira da Reserva Extrativista Riozinho do Anfrísio, em Altamira. Segundo o MPF, há informações de que madeireiros estão oferecendo R$ 80 mil pela morte de Belmir.
Nos ofícios enviados às secretarias de Segurança Pública e de Justiça e Direitos Humanos do Pará, os procuradores Tiago Rabelo, de Marabá, Ubiratan Cazetta e Felício Pontes, de Belém, pedem a inclusão em programas de proteção da família dos líderes extrativistas José Cláudio e Maria do Espírito Santo, mortos em maio no Assentamento Praialta-Piranheira, em Nova Ipixuna, no sudeste paraense.
De acordo com o MPF, as famílias de Laisa Santos Sampaio, irmã de Maria do Espírito Santo, e Claudelice Silva dos Santos, irmã de José Cláudio, sofreram ameaças e tiveram seus terrenos invadidos. Em uma das ocasiões, tiros foram disparados nos cachorros de uma das famílias.

Orm

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