quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Medicamento anti derrame deve ser lançado ainda este ano


A esperança dos cardiologistas é que a pílula capaz de evitar milhares de acidentes vasculares cerebrais (AVCs) esteja disponível para até um milhão de pacientes no final deste ano.
O medicamento tem a função de deixar o sangue menos espesso para que possa fluir melhor entre as veias e artérias, sem as obstruir.
Cerca de 1,2 milhão de pessoas na Grã-Bretanha vivem com uma condição chamada de fibrilação atrial (FA) – batimento cardíaco rápido e irregular. No Brasil, a condição afeta principalmente os idosos: 6% das pessoas acima de 60 anos e 9% acima de 80 anos. Quem possui FA também tem maior risco de sofrer um AVC.
6 milhões de pessoas morrem por ano no mundo em decorrência de AVCs. Apenas no Brasil, esse número chega a 100 mil. Trata-se da maior causa de óbitos no país e a segunda no mundo todo.
Cerca de 500 mil vítimas da FA recebem prescrições médicas para tomar varfarina, uma droga para diluir o sangue, tradicionalmente usada – em grandes quantidades – como veneno de rato.
Durante os último 50 anos, o remédio tem sido usado para diminuir o risco de um tipo de derrame causado por coágulos de sangue, conhecido como acidente vascular cerebral isquêmico, entre pessoas com fibrilação atrial.
No entanto, os pacientes necessitam de controles regulares de sangue para garantir que eles estão recebendo a dose certa. Níveis muito altos podem ser perigosos e causar sérias hemorragias. A droga ainda pode interferir em outros medicamentos, como antibióticos, enquanto que alterações na dieta alimentar podem afetar a forma como a varfarina funciona.

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