A volta às aulas vai custar caro ao bolso dos pais. É o que revela uma pesquisa do Dieese (Departamento de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos). Quem vai repor alguns itens do material básico terá que pesquisar, pois os reajustes superam 10% em relação ao mesmo período do ano passado. Já a diferença de preço entre os locais de compra pode chegar a 30%.
A pesquisa foi realizada entre os dias 28 e 31 de julho, nas principais papelarias, livrarias, magazines e lojas de departamento da região metropolitana de Belém e mostra que houve reajuste, tanto em relação aos valores praticados no mesmo período do ano passado, como os do início deste ano.
Como já era esperado, a exemplo de anos anteriores, a quantidade de material escolar à disposição do público está bastante reduzida em relação às ofertadas do início do ano, isto porque uma parte considerável dos comerciantes não fez renovação de estoques para o segundo semestre e aproveitam a retomada das aulas para comercializar as sobras de estoque do início do ano.
Entre os produtos que apresentaram crescimento de preços nesta volta às aulas, em relação ao mesmo período do ano passado, o destaque foi o caderno escolar, com um reajuste médio em torno de 10%. Os cadernos podem ser encontrados de todos os tamanhos e para todos os gostos e orçamentos. Com 10 matérias, por exemplo, variam de R$ 5,00 até R$ 50,00, dependendo se a capa é flexível ou dura, do personagem, do fabricante e do local de compra.
Outro item com reajuste foi a caneta esferográfica, cujo pacote com quatro unidades sofreu reajuste de 11,40%. O terceiro da lista é o giz de cera gigante. A caixa com 12 unidades foi reajustada em 10,71 %. Depois vem a tinta guache, cuja caixa com seis unidades aumentou 6,90%.
Orm
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