Familiares, amigos e ativistas dos movimentos sociais acusam a Secretaria Estadual de Segurança Pública do Pará, a Ouvidoria Agrária - ligada ao Ministério do Desenvolvimento Agrário -, o Ibama e o Incra por omissão em relação aos assassinatos dos líderes extrativistas José Claudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo da Silva, anteontem, em Nova Ipixuna, a 481 km de Belém, segundo publicou o jornal Folha de São Paulo, em sua edição de ontem. Eles contestam a afirmação de representantes dessas instituições, de que não foram informados, de que não havia registros anteriores de denúncias e, portanto, as ameaças de morte contra o casal eram desconhecidas.
Representantes desses mesmos órgãos estiveram anteontem no velório do casal, em Marabá, no sudeste paraense. De terno e gravata, acompanhados de agentes da Polícia Federal, chamaram a atenção das dezenas de pessoas que estavam no local, a casa de um irmão de José Claudio, em um espaço que, em dias comuns, é um bar.
O casal aparece no último levantamento de ameaçados de morte elaborado pela CPT (Comissão Pastoral da Terra), ligada à Igreja Católica.
Dol
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