Os partidos de oposição (PSBD, DEM e PPS) poderão contar o apoio do PSOL e, possivelmente, com o do PV, mas, principalmente, terão de conseguir a ajuda dos dissidentes das legendas da base governista para chegar ao número mínimo necessário de assinaturas na Câmara (171) e no Senado (27) para protocolar o requerimento de criação da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) que investigaria as denúncias de enriquecimento do ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci.
A CPMI investigaria o fato de o patrimônio do ex-deputado ter aumentado em 20 vezes de 2006 a 2010, quando adquiriu dois imóveis pela empresa dele, Projeto -- um apartamento no valor de R$ 6,6 milhões e um escritório por R$ 882 mil, ambos em São Paulo. No período em que Palocci foi deputado, ele também prestava consultoria a empresas.
Se somados todos os parlamentares das duas Casas, a oposição precisará ainda de mais cerca de 50 assinaturas. Na Câmara, os opositores somam mais de 120 e no Senado, cerca de 20.
Os senadores Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), Pedro Taques (PDT-MT) e Pedro Simon (PMDB-RS) e o deputado federal Antônio Reguffe (PDT-DF), apesar de participarem de legendas que apoiam o governo Dilma Rousseff, já manifestaram interesse em obter os esclarecimentos do ministro sobre o assunto.
Uol
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