quarta-feira, 1 de junho de 2011

Papão em mata-matas importantes, Santos tenta limar Cerro para ir à final

Um time formado por jovens, com média de idade de 24 anos, mas que está acostumado à pressão de um mata-mata. É esse o Santos que encara o Colo Colo-PAR, nesta quarta-feira, às 21h50m (horário de Brasília), no estádio Pablo Rojas, em Assunção, buscando uma vaga na final da Taça Libertadores. Para ter o direito de disputar a decisão, o Peixe precisa manter o bom desempenho que vem demonstrando até o momento em jogos decisivos. Como venceu o jogo de ida, quarta passada, no Pacaembu, por 1 a 0, o Alvinegro Praiano joga por um empate. Se os paraguaios devolverem o 1 a 0, a decisão vai para os pênaltis. O time da Vila Belmiro pode até avançar perdendo por um gol, desde que marque.
Bicampeão paulista e vencedor da Copa do Brasil do ano passado, o time atual começou a ser formado no fim de 2009, depois da saída de Vanderlei Luxemburgo. Neymar passou a ser titular absoluto (com Luxa era reserva) e o Peixe decolou. De lá para cá, o Alvinegro Praiano disputou mata-mata em dois Campeonatos Paulistas (2010 e 2011), e na Copa do Brasil de 2010. Atualmente está na semifinal da Libertadores. Até o momento, o time tem se mostrado quase infalível. O único torneio eliminatório que perdeu nesse período foi a Copa Sul-Americana do ano passado. O clube relegou a competição a segundo plano e a disputou com um time misto - foi eliminado pelo Avaí ainda na primeira rodada.
No Paulistão 2010, passou por São Paulo, nas semifinais, e venceu o Santo André na decisão. Na Copa do Brasil, driblou pedreiras como o Atlético-MG, nas quartas, e o Grêmio, nas semi. Na final, derrubou o Vitória, conquistando o título no Barradão. Já no estadual deste ano, eliminou a Ponte Preta, nas quartas, o São Paulo, nas semi, e o Corinthians, na final. Nesta Libertadores, passou pelo América-MEX, nas oitavas, e pelo Once Caldas-COL, nas quartas. Será o Cerro capaz de interromper essa sequência? Será que o técnico Muricy Ramalho, que costuma ser perseguido pela pecha de fracassar na competição continental, conseguirá, enfim, calar os críticos? O treinador disputou a competição cinco vezes (está em sua sexta participação). O máximo que conseguiu foi o vice-campeonato de 2006, com o São Paulo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário