O ex-presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Pará Domingos Juvenil (PMDB) resolveu quebrar o silêncio e respondeu às mais de 50 perguntas feitas, ontem, por promotores que o ouviram sobre as fraudes ocorridas na Casa, sobretudo nos quatro anos em que ele comandou a Alepa. O peemedebista negou qualquer envolvimento nas falcatruas. Nem por isso o Ministério Público está inclinado a modificar algumas convicções a que já chegou.
O promotor Arnaldo Azevedo disse, logo após o depoimento, que o MP vai agora fazer uma análise de todos os dados que colheu nos depoimentos e dos milhares de documentos apreendidos para saber qual a real participação de Juvenil. 'Ele era o gestor da Casa. Notem que responsabilidade vai haver, claro que vai. Porque ele é que determinava o pagamento. Isso não quer dizer que essa responsabilização venha incidir no campo criminal. Pode se tratar de uma improbidade administrativa, que para o homem público, penso eu, é muito mais danoso do que qualquer outro tipo de processo criminal que ele venha a sofrer. Ele não está isento de responsabilização. O que eu preciso definir é qual o tipo penal que ele vai se enquadrar. Caso não seja identificado nenhum tipo penal, ele pode ser denunciado pela via administrativa porque era o gestor da casa', declarou o promotor.
Orm
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