O secretário de Estado de Projetos Estratégicos (Sepe), Sydney Rosa, e o adjunto David Leal, estiveram reunidos na última quarta-feira, 2, com representantes do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BIRD), da Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (Apex) e da Diretoria de Apoio ao Comércio Exterior (Dcomex), vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Ciência e Tecnologia (Sedect), criada com o objetivo de facilitar e promover as exportações, ampliando as oportunidades dos produtos paraenses no mercado internacional.
Esse foi o primeiro encontro do ano agendado para discutir os atendimentos feitos às empresas no Estado. Desde 2009, a Apex e BIRD mantêm uma parceria para capacitação de técnicos do governo do Estado, a fim de aprimorar o atendimento das empresas que pretendem investir na economia paraense. De acordo com a representante do Banco Mundial, Matilde Bordón, hoje apenas 4% dos investimentos estrangeiros vão para os estados do Norte e Nordeste.
"Pará e Pernambuco são os estados-pilotos por serem regiões estratégicas para o Banco Mundial", informou Matilde, destacando que o potencial paraense para atrair investimentos é inegável. Tanto que das 20 empresas interessadas em investir no Estado, visitadas pela Dcomex, 15 fizeram visitas de campo e 12 receberam informações detalhadas. Na comparação com o concorrente nordestino, quatro decidiram investir na região.
Kusi Hornberger, do Bird, confirmou que o agronegócio é um segmento importante para o Banco e será o próximo alvo de um projeto-piloto para incentivar a implantação de empresas na região. Para isso, será iniciada uma pesquisa conduzida pela Internacional Finance Corporation (IFC), órgão vinculado ao Banco Mundial, sobre o potencial do setor e que terá como primeiro alvo a cadeia da fruticultura, considerado o de maior poder atrativo para investimentos. O estudo deve ser concluído em um prazo de dez meses.
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