No início de fevereiro deste ano um levantamento feito pela Justiça Eleitoral mostrou que 1.451.752 pessoas necessitam regularizar sua situação junto aos cartórios do país. Com aproximadamente 4,7 milhões de eleitores, o Pará possui mais de 60 mil indivíduos irregulares. Quem não votou e nem justificou a ausência às urnas nas últimas três eleições terá o título cancelado caso não regularize a sua situação no prazo de um mês.
O ajuste deve ser feito até o dia 14 de abril, na Central de Atendimento ao Eleitor (CAE). Quem comparecer dentro do prazo deverá pagar a multa de R$ 3,51 por cada turno não votado ou não justificado. Em caso de cancelamento (após 14 de abril), o eleitor fica impedido de votar nas próximas eleições e de obter a certidão de quitação eleitoral até que se apresente no cartório de seu domicílio para submeter-se à revisão de dados de seu cadastro. A medida é prevista na Resolução TSE n.º 23.334/10. Mais informações pelo telefone da CAE: 3276-9293.
Segundo o TRE (Tribunal Regional Eleitoral), serão consideradas as ausências às eleições com data fixada pela Constituição Federal (gerais e municipais) e também as novas eleições determinadas pelos tribunais regionais eleitorais. O supervisor da CAE, Rodriguez Monteiro Valdez, informa que 'cada turno de eleição é contado como uma votação individual, ou seja, para que alguém tenha seu título cancelado basta ter faltado no primeiro e segundo turno do ano passado e no segundo turno das eleições de 2008', explica.
Orm
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