terça-feira, 29 de março de 2011

Violações ao NavegaPará geram prejuízos ao Estado

Mais de 1.600 órgãos públicos usufruem do programa de inclusão digital e social do governo do Estado, o NavegaPará. Toda essa rede, no entanto, esteve sob risco iminente de ficar arruinada, por causa de violações na infraestrutura da estação de telecomunicações. Foram danificados contêineres e roubados aparelhos de rádios, cabos e outros equipamentos. O Programa ganha novo fôlego, agora, tendo como marco a instalação da internet gratuita, via wi-fi, no estádio do Mangueirão.
Mesmo com a necessidade de repor peças, o governo do Estado garante que o NavegaPará é um instrumento de contenção de despesas, fora sua finalidade primordial de comunicação. "De agosto de 2010 a fevereiro de 2011 gastamos aproximadamente R$ 600 mil com manutenção, enquanto antes gastávamos R$ 600 mil em apenas um mês para as concessionárias", revelou Theo Pires, presidente da Empresa de Processamento de Dados do Estado do Pará (Prodepa), executora do projeto.
As violações na estação de telecomunicações da rede têm causado prejuízos incalculáveis. "São roubos e degradações que causam impactos financeiros e sociais, já que quando essa estrutura é violada o sinal sai do ar e a população fica impossibilitada de usufruir da internet. São escolas, infocentros, órgãos do Estado, prefeituras, hospitais... enfim, diversos locais que ficam sem a internet, causando um enorme impacto social", pontuou Theo.
Segundo o presidente, no período de 2010 e 2011 foram 16 localidades violadas. Em 2010, foram afetadas as unidades em Maracanã, Vigia, Bonito, Bragança, Castelo Branco (Castanhal), Colares, Comunidade Corrente, Magalhães Barata, Nova Timboteua, Peixe Boi, Primavera, Santarém Novo, Santo Antonio do Tauá, Pirabas e Tracuateua. Este ano, já foram violadas: Maracanã e Vigia, que já haviam sido restauradas, e Inhangapi. Hoje, seis destas estão em fase de restabelecimento: Maracanã, Inhangapi, Vigia, São Caetano de Odivelas, Santo Antonio do Tauá e Tracuateua.

Dol

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