O presidente do Clube dos 13 concedeu uma nova entrevista mostrando fadiga em relação ao seu posto. Ao Jornal da Tarde, Fábio Koff voltou a ressaltar que o desfecho do racha político depende dos clubes, mas disse que as críticas devem ser dirigidas ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
“Se os clubes dizem que o acordo assinado não vale e o Cade concordar, não sou eu quem vai dizer não. Se esse órgão pode ser desrespeitado, tudo bem. Eles estão endereçando as manifestações equivocadamente para o Clube dos 13”, disse Fábio Koff.
O acordo em questão foi assinado no segundo semestre do ano passado por C13, Globo e o Cade. O documento colocou um ponto final no processo iniciado em 1997, que tratava sobre os direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro.
O Cade, que regula movimentações de mercado que possam ferir a concorrência leal, avaliou que a cláusula que dava direito de preferência à Globo era ilegal. Pelo texto inicial, a emissora carioca tinha o direito de igualar qualquer proposta rival por ser a atual detentora dos direitos de transmissão do Brasileirão.
Além de extinguir o direito de preferência, o Cade ainda exigiu que a concorrência pelos contratos do próximo triênio (2012-2014) seja o mais transparente possível. Ao longo da construção do edital de licitação do Clube dos 13, no entanto, os clubes foram se posicionados de modo contrário à atuação do órgão.
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