terça-feira, 12 de abril de 2011

Gastos com PAC aumentam e podem beneficiar BR-163

Impulsionado por recursos de anos anteriores, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) chega aos 100 dias do governo da presidenta Dilma Rousseff com crescimento em relação ao ano passado. De 1º de janeiro até hoje (10), o governo gastou R$ 6,559 bilhões com as ações do programa, montante superior ao gasto nos quatro primeiros meses do ano passado, que tinha sido de R$ 5,379 bilhões.
Para dar conta desse crescimento, o governo tem recorrido, como nos últimos anos, aos restos a pagar – recursos autorizados em anos anteriores para serem gastos nos exercícios seguintes. Do orçamento de R$ 39,750 bilhões no PAC para este ano, o governo gastou apenas R$ 91,354 milhões. O restante das despesas executadas vem dos restos a pagar, que responderam por R$ 6,468 bilhões gastos. O montante equivale a 98,6% das execuções do programa em 2011.
As obras de transporte estão na frente se forem consideradas as áreas de atuação do PAC. O Ministério dos Transportes é o principal responsável pela execução do programa neste ano, com R$ 3,112 bilhões gastos, dos quais R$ 2,939 bilhões estão concentrados no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Em seguida, vem o Ministério das Cidades, com R$ 2,605 bilhões executados, e o Ministério da Integração Nacional, com R$ 432,862 milhões.
Consideradas as ações individuais, no entanto, o programa Minha Casa, Minha Vida lidera os gastos do PAC. As transferências de recursos para o Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) somaram R$ 1,7 bilhões. A quantia corresponde a 26% do total gasto no PAC em 2011. Em segundo lugar, está a subvenção econômica à moradia popular em cidades de até 50 mil habitantes, com R$ 162,1 milhões. O levantamento analisou 1.288 ações que integram o PAC.

ABr

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