Até a próxima sexta-feira (08), o coordenador-geral de Fiscalização Ambiental do Ibama, Bruno Barbosa, estará realizando reuniões com as lideranças políticas e sindicais de produtores rurais locais das regiões de Redenção, São Félix do Xingu e Novo Progresso, no Pará, Sinop, em Mato Grosso , e Lábrea, no Amazonas, para solicitar desses setores o engajamento na luta contra o desmatamento ilegal e fazer um relato dos objetivos da Operação Disparada.
Ontem, a equipe esteve em Redenção pela manhã e em São Félix do Xingu à tarde. Compareceram representantes dos sindicatos de produtores rurais e dos governos locais, políticos e população interessada. Bruno iniciou sua explanação falando sobre o contexto geral da operação. “O Ibama utiliza satélites para monitorar o desmatamento. Tomando como base o período entre agosto/2010 e março/2011, essas foram as regiões onde houve maior crescimento do desmatamento no período”, informa. Segundo o coordenador, o objetivo do Ibama é combater o desmatamento ilegal, que é acompanhado em tempo real, mas, se a motivação para o desmatamento é a criação de gado, então, torna-se parte da ação a apreensão do fruto do crime, que será doado para o Programa Fome Zero.
O coordenador-geral citou como exemplos as operações Boi Pirata 1 e 2, ocorridas na Terra do Meio e em Novo Progresso respectivamente. “A preocupação de perder gado em área embargada reduziu drasticamente o desmatamento nessas regiões”, lembrou. Além da apreensão de gado, o município que figura como desmatador perde benefícios em termos de políticas públicas. “Os procedimentos de regularização fundiária podem ser barrados e o gado da região diminui seu valor no comércio”, acrescentou.
Portal na hora
Nenhum comentário:
Postar um comentário