terça-feira, 5 de abril de 2011

1,6 mil cabeças de gado são apreendidas no Pará

Mais 200 cabeças de gado foram flagradas sendo criadas em uma área embargada de 343 hectares desde 2010, no município de São Félix do Xingu. O responsável foi multado em R$ 1,7 milhão por impedir a regeneração da floresta. Cerca de 900 animais foram apreendidos em outra fazenda, com 1,3 mil hectares de área com atividade pecuária proibida, no município de Altamira. O proprietário foi multado em cerca de R$ 7 milhões por não permitir a recuperação do meio ambiente e em R$ 500 mil por não atender a notificação para retirar o gado da área.
Fiscais do Ibama ocupam desde quinta-feira (31/03) três fazendas que criavam gado em áreas desmatadas e embargadas no Sudeste e no Sudoeste do Pará. A ação faz parte da “Operação Disparada”, que combate a pecuária ilegal em cinco regiões da Amazônia Legal localizadas no Pará, no Mato Grosso e no Amazonas.
Na frente paraense, até o momento, cerca de 1,6 mil cabeças de gado foram apreendidas em Cumaru do Norte (500 bois), São Félix do Xingu (200) e Altamira (900). Em toda a Amazônia, o número chega a 4,5 mil animais. O gado flagrado nas áreas ilegais será doado ao Programa Fome Zero, do Ministério do Desenvolvimento Social.
“A operação quer mostrar ao produtor rural que não se admite mais a pecuária em área desmatada ilegalmente, que quem não respeitar os embargos e não se adequar está sob o risco de ter o rebanho apreendido”, diz o chefe da Divisão de Fiscalização do Ibama no Pará, Paulo Maués.
Além de perder o gado, os proprietários que descumpriram os embargos serão multados em R$ 5 mil por cada hectare onde impediram, com o pastoreio, a regeneração da floresta e entre R$ 10 mil e R$ 1 milhão pelo não atendimento à notificação para a retirada dos animais da área proibida.

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