terça-feira, 5 de abril de 2011

Família padrão paraense precisa de 1,28 salários mínimos para se alimentar

Mesmo com reajuste pequeno sofrido no salário mínimo, a cesta básica continua pesando no bolso do consumidor paraense. Cerca de 46% do salário do trabalhador é comprometido com a compra da alimentação básica. No mês de março, a alta da cesta chegou a 1,67% em comparação ao mês de fevereiro.
A pesquisa do Dieese divulgada nesta terça-feira (5) destaca a elevação nos preços de cinco produtos que compõem a cesta básica: tomate, com alta de 15,81%; seguido do óleo de cozinha, com um reajuste de 4,97%; da manteiga, com 3,29%; banana, com 2,56%; e o café, com elevação de preço no mês de 1,30%.
Mas nem tudo subiu. Alguns produtos registram recuo nos preços: feijão, com redução de 10,03%; seguido do açúcar, com recuo de 3,13%; da carne bovina, com 1,83%; da farinha da mandioca, com 1,44%; do leite, com 1,31%; e o arroz, com queda de 0,67%.
A redução nos preços na maioria dos componentes não foi o suficiente para suprir a alta nos outros produtos. Dessa forma, para alimentar uma família padrão (dois adultos e duas crianças), o assalariado paraense tem que desembolsar R$ 698,28. 'Para isso, teria que receber no final do mês - apenas para pagar a alimentação - cerca de 1,23 salários mínimos', analisa Roberto Sena, supervisor técnico do Dieese no Pará.

Orm

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