Se já não bastasse o ativismo ambientalista, que faz barulho sobre certas causas com o mesmo despropósito com que é incapaz de apresentar elementos técnicos plausíveis sobre questões em debate, agora é a vez da Organização dos Estados Americanos (OEA) meter o bedelho sobre a construção da hidrelétrica de Belo Monte, na região de Altamira.
O ativismo ambientalista já nem provoca tantas estupefações, porque dificilmente se manifesta sem que deixe pairar a certeza de que seu lema é ser do contra.
Que o ativismo ambientalista adote posturas assim - irracionais, assustadoramente inconsistentes, despropositadas e incabíveis - chega a ser até compreensível, eis que seu lema é fazer da inconsequência o combustível que alimenta seus despautérios.
Mas de uma organização como a OEA espera-se postura condizente com a respeitabilidade e credibilidade que deve preservar. Se não faz isso, a OEA torna-se, também ela, assustadora. Pois eis que, na sexta-feira passada, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA aprovou aquilo que está sendo chamado de 'medidas cautelares' em favor das comunidades indígenas que habitam a área do Xingu a ser diretamente afetada pela usina.
A Comissão da OEA justifica as medidas cautelares por considerar que 'a vida e a integridade pessoal dos beneficiários [dessas medidas] estariam em risco pelo impacto da construção da usina hidrelétrica de Belo Monte'.
Orm
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