O dia do aniversário de morte da missionária Dorothy Stang foi utilizado pela Comissão Pastoral da Terra (CPT) para divulgar uma nota pública na qual pede às autoridades brasileiras que tomem providências para conter o crescimento da violência e do desmatamento em Anapu (PA).
Há seis anos, a irmã Dorothy foi assassinada em função de seu trabalho junto às famílias assentadas na região e de seu Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS) Esperança, que procurava aliar a agricultura familiar à convivência com a Floresta Amazônica. De lá para cá, acusa a CPT, a situação tem se agravado em Anapu e em outras regiões da Amazônia, causando 18 mortes de trabalhadores no campo - somente no Pará - em 2010.
"No mês de janeiro, conforme foi noticiado pela imprensa nacional, os assentados do PDS Esperança, onde Dorothy foi morta, bloquearam as estradas que davam acesso à área para impedir a continuidade da retirada ilegal de madeira. Com essa ação os assentados pretenderam chamar a atenção das autoridades para a completa falta de fiscalização e controle dos órgãos públicos na região", diz a nota.
Após o episódio, uma audiência pública foi realizada e, segundo a CPT, a promessa de atender às reivindicações dos assentados procurou amenizar os ânimos.
Fonte: DOL
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