terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Estudo paraense descobre que xarope provoca cárie


Quando a criança pega gripe e começa a tossir, é comum os pais logo providenciarem um xarope, produto barato e de fácil acesso. Tosse curada, problema resolvido. No entanto, o que muitos pais não sabem é do potencial cariogênico (fatores que propiciam a cárie) dos xaropes que se, usados de maneira incorreta e sem a devida escovação, proporcionam o surgimento da cárie.
Helane Glayde e Nayana Souza, alunas egressas do curso de Odontologia do Centro Universitário do Pará (Cesupa) fizeram a descoberta por meio do Trabalho de Curso (TC), intitulado “Avaliação do Potencial Cariogênico de Xaropes Produzidos na Região Amazônica”, orientado pela professora Suelly Ribeiro.
Elas constataram, também, que os xaropes, mesmo sendo considerados fitoterápicos, possuem determinadas substâncias que favorecem o aparecimento da cárie, como a sacarose (açúcar) e acidez.
A pesquisa foi realizada nos laboratórios dos cursos de Farmácia e Nutrição do Cesupa e investigou três marcas de xaropes disponíveis no mercado: Melkatess, Composto de Mel com Mastruz e Leite de Amapá e Fitomelito. A análise apontou que o xarope com maior potencial para provocar corrosões no esmalte dos dentes foi o Composto de Mel com Mastruz e Leite de Amapá, por apresentar o mel com maior acidez e menor ph. Já o Melkatess apresentou maior quantidade de sacarose e viscosidade.

Fonte: AE

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