terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

PM mata a tiros o próprio colega de farda


No velório do policial Alexsander de Castro Ferreira, 28 anos, na tarde de ontem (7), além da dor e revolta, havia três versões, todas confusas, sobre o homicídio. O pai e a mãe estavam apáticos e sem entender a real situação, esperando esclarecer a morte do filho, que foi baleado por um policial militar, em horário de serviço, no início da tarde do último domingo, no Distrito Industrial, em Ananindeua.
Os pais do policial estão inconformados com o assassinato do rapaz, que estava de serviço no policiamento velado da Polícia Militar e acabou sendo baleado pelo soldado Ronald Pantoja. O fato ocorreu por volta de 13h do último domingo, mas os pais de Alexsander só receberam a má notícia, à noite, já por volta de 23h.
“Eles chegaram aqui tarde da noite na companhia de uma mulher que se dizia noiva do meu filho. Eu fiquei sem entender nada, falaram três versões diferentes chegaram até a desenhar em um papel”, falou a mãe da vítima, Carmem Lúcia Castro Brito.
Carmem achou a história muito estranha, pois não conhecia a moça que se dizia noiva do filho. Ela explicou que o rapaz estava recém-separado e ele chegou a falar aos pais que não iria ter envolvimento sério com ninguém.
“Eles disseram pra gente que os dois estavam à paisana. A primeira versão é de que o meu filho foi fazer uma abordagem em uma pessoa aí o outro policial ia passando e atirou, pois achou que fosse assaltante. A segunda versão é que ele (o filho) teria feito abordagem em uma pessoa que estava no bar, onde o policial estava bebendo aí ele (o policial acusado) estava bêbado e fez os disparos. A terceira versão é de que o meu filho teria feito a abordagem no próprio policial , nisso ele (policial acusado) reagiu com vários tiros”, detalhou a mãe do rapaz.

Fonte: DOL

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