Bancários cruzam os braços a partir de hoje, por tempo indeterminado
Os consumidores devem se preparar para enfrentar possíveis dores de cabeça a partir de hoje, caso precisem utilizar os serviços bancários. A categoria confirmou, ontem à noite, a decisão de entrar em greve geral por tempo indeterminado, dando prosseguimento à campanha de reajuste salarial deste ano. A paralisação começou a ser desenhada na sexta-feira, quando a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresentou uma contraproposta de correção de 8% nos vencimentos.
Como a disposição dos patrões está aquém dos 12,8% pleiteados pelos trabalhadores, o comando de greve, localizadoem São Paulo , orientou os sindicatos a deflagrarem a paralisação. No Distrito Federal, mais de 2 mil empregados de instituições financeiras, presentes em assembleia, resolveram cruzar os braços. A decisão deve ser seguida pelo restante da categoria, a exemplo do recém-criado sindicato que representa os funcionários no entorno, com sede em Luziânia.
Como a disposição dos patrões está aquém dos 12,8% pleiteados pelos trabalhadores, o comando de greve, localizado
O gerente-geral do sindicato dos bancários no Distrito Federal, Lindomendes José de Almeida, afirmou que a greve servirá para expor à população os problemas que a categoria enfrenta no exercício da profissão. “A sociedade tem que saber que os bancários trabalham sobre forte pressão, sendo obrigados a atingir metas desumanas, sofrendo todo tipo de assédio moral, além de lutar contra a precarização da carreira”, defendeu.
Governo tenta, pelo diálogo, evitar greve dos professores
Na manhã desta segunda-feira (26), o governo do Pará colocou uma equipe de secretários de Estado para dialogar com uma comissão do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sintepp), a fim de evitar a paralisação das aulas e, consequentemente, que milhares de alunos da rede pública estadual de ensino fossem prejudicados. O esforço do governo, no entanto, não foi suficiente para que os 14 integrantes do sindicato levassem para os professores a proposta de não interromper o calendário letivo.
Os secretários Especial de Promoção Social, Nilson Pinto, de Estado de Educação, Cláudio Ribeiro, o adjunto de Gestão da Seduc, Waldecir Costa, e de Administração, Alice Viana receberam a comissão no Centro Integrado de Governo (CIG) e se colocaram à disposição para esclarecer todas as dúvidas acerca da implantação do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) dos profissionais da educação básica e do pagamento de 30% do valor do Piso Nacional Docente.
Diante de vários profissionais da imprensa local que acompanharam a reunião, o governo reafirmou que já foram feitos todos os remanejamentos possíveis para ajustar os recursos do Estado à implantação do PCCR, visto que no orçamento previsto para este ano não havia recursos para o Plano. “No orçamento, que foi feito no ano anterior, não havia um centavo para pagar o Plano. Todos os remanejamentos foram feitos e antecipar o pagamento de 30% da diferença salarial é o nosso limite”, afirmou Alice Viana.
A comissão alegou que havia ocorrido redução salarial para alguns professores. Segundo Alice Viana, em um universo de mais de 20 mil servidores beneficiados pelo Plano, 600 pessoas tiveram uma redução, que variou de R$ 3,00 a R$ 70,00. “O governo reprocessou a folha de pagamento e transformou a redução em vantagem pessoal, e ninguém ficou prejudicado”, explicou.
Dol
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