A freqüência dos apagões registrados ultimamente em Santarém, Belterra,
Mojuí dos Campos e Rurópolis, tem tirado o sono de muita gente, não apenas pelo calor a que nos é imposto, mas pelos prejuízos decorrentes das oscilações. A maior interrupção deixou os 4 municípios às escuras por mais de 4 horas, e mostrou a fragilidade do sistema diante de descargas atmosféricas que, segundo a Celpa, teriam sido a causa. Nem mesmo as cargas prioritárias estão sendo mantidas em Santarém, em razão da manutenção da terceira unidade geradora de Curuá-Una. O débito das constantes oscilações que provocam a queima de aparelhos eletroeletrônicos também é atribuído a ela, por conta de tal “efeito capacitivo da rede”, que deveria ser compensado pela unidade que está em reparo. O Superintendente Regional da Rede Celpa, Edson Naiff, em entrevista, admitiu que “a Celpa passa muito tempo distante destes Municípios”. Ele chegou a “dar a mão à palmatória”, quando teve que comentar que a Celpa é, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), a campeã nacional de apagões, com 14 milhões de interrupções registradas em 2010.
Oimpacto
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