Mano Menezes parece ter, enfim, encontrado a melhor escalação para o Brasil na Copa América. Depois de iniciar três partidas com três formações diferentes, o treinador provavelmente não realizará mais mudanças, fato que o livra de novos desconfortos perante alguns atletas. O próprio Mano admite que não tem sido fácil sacar alguns jogadores de peso, que até tentam, mas não conseguem disfarçar a insatisfação. Robinho foi o primeiro a perder seu lugar cativo, quando deu lugar a Jadson contra o Paraguai, no último sábado. O camisa 7 recuperou a titularidade no triunfo por 4 a 2 sobre o Equador e assim deve permanecer para encarar novamente o Paraguai, pelas quartas de final.
Na lateral direita, a briga é acirrada desde os tempos de Dunga. Daniel Alves era o preferido, porém jogou mal nas duas primeiras partidas e viu Maicon crescer. O atleta da Inter de Milão foi um dos melhores em campo, talvez o melhor contra o Equador, e não há como tirá-lo agora. O Trabalho para gerenciar 23 jogadores, conduzi-los e tirar o melhor de cada um. Assim enxergo a função de técnico da seleção. Às vezes é de forma mais cômoda, quando você tem dois extraordinários jogadores da mesma posição, como o Dani Alves e o Maicon. Às vezes é de forma mais polêmica, mas vou fazer o que tem que ser feito. O Robinho fez um bom jogo. Como eu sempre digo, quando o coletivo melhora a individualidade aparece”, comentou Mano, sobre as alterações no time que escalou.
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