A falta de esclarecimento por parte principalmente dos integrantes do Movimento Pró-Tapajós, que agora faz parte de um recém criado Instituto, poderiam se empenhar um pouco mais no sentido de esclarecer muitas dúvidas que surgem, como por exemplo, como vai ficar a situação de quem é funcionário público estadual ou aposentado pelo Estado do Pará, caso seja realmente criado o Estado Sustentável do Tapajós? A dúvida se instala e cresce em proporções gigantescas entre muitos homens e mulheres que dependem do Governo do Estado para receber seus salários ou outros benefícios sociais. O resultado é que tem muito aposentado, pensionista e até servidor público estadual que está propenso a votar NÃO no plebiscito de criação do Novo Estado.
E como é que fica o caso dos deputados estaduais e federais da região que foram eleitos como representantes paraenses, vão perder seus mandatos e ser obrigado a concorrer à nova eleição? Apareça quem puder esclarecer estas dúvidas, que se não forem devidamente esclarecidas podem resultar em voto contra o Plebiscito e conseqüente instalação do Estado do Tapajós.
Entre muitos que não sabem existe o caso da professora Gumercinda Santos, moradora no bairro do Santarenzinho, que está em vias de se aposentar e teme ficar sem o salário, tanto o atual, quanto o de aposentada. “Eu não vou votar a favor, se for para perder meu dinheiro, concorda comigo?”, junto com ela, um grupo de servidoras públicas, entre elas, uma servente da escola, que também ameaça votar contra o Estado do Tapajós, se for para ter prejuízo no que recebe. O funcionário aposentado da SEFA, Leonan Figueiredo Almeida, aponta a falta de esclarecimento como um dos maiores obstáculos para que o 77, voto contra, seja dado nas urnas: “Hoje nós estamos notando que somente um pequeno grupo político será beneficiado, enquanto nós aposentados temos a preocupação em saber para que lado nós vamos” , disse Leonam. “Vamos pender para o estado do Tapajós ou vamos continuar recebendo benéficos pelo estado do Pará? Indaga o ex-servidor da Fazenda Estadual agora aposentado, Leonam Almeida.
Uma outra polêmica que surge é quanto as organizações estaduais, Banco do Estado do Pará, Secretaria da Fazenda, Cosanpa e outras, que recebem orientações diretamente da capital e do governo do Estado do Pará. O que pode acontecer? Pode ser criado o Banco do Estado do Tapajós ou as repartições públicas que hoje pertencem ao Estado do Pará vão passar a ser responsabilidade do recém criado Estado do Tapajós, como é o caso do Ministério Público? Eis muitos entre vários casos a pensar. E quem é servidor do governo paraense, vai ser transferido para ser lotado no Tapajós ou corre risco de ficar desempregado? Responda quem souber.
Oimpacto
Nenhum comentário:
Postar um comentário