No dia 1º de julho de 2011, o Plano Real completou 17 anos e, durante este período, um dos fatores marcantes foi a estabilização de preços e consequentemente da economia.
A inflação oficial do País medida pelo IPCA/IBGE (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) subiu nesses 17 anos 287,36 % e o INPC/IBGE teve um reajuste acumulado de 298,15%.
Entretanto, se compararmos estes índices acumulados (IPCA e INPC) com os verificados antes do início do Plano Real em julho de 1994, a situação esta bem diferente. Antes, a inflação girava em torno de 80% ao mês ou mais 2.500% por cento ao ano.
Neste período de Plano Real, os preços de bens e serviços continuaram a subir, mas de forma mais lenta e diferenciada. Entre os itens de maiores impactos na economia estão os chamados produtos com preços administrados, com destaque para a gasolina, etanol e o óleo diesel.
Pesquisa realizada pelo Dieese/PA mostra que em julho de 1994, o litro da gasolina comum foi comercializado, em média, nos postos de Belém, a R$ 0,460; no mês passado, o litro da gasolina foi vendido a R$ 2,729. Com isso, em 17 anos de Plano Real, o reajuste no preço do litro da gasolina comum em Belém alcançou 493,26% contra uma inflação oficial (IPCA) de 287,36%.
O preço do litro do etanol teve um reajuste de 427,91%. Segundo a pesquisa, em julho de 94, o litro do etanol, foi comercializado em média a R$0,430; no mês passado foi vendido a R$2,270.
Em julho de 94, o óleo diesel foi comercializado em Belém a R$0,340, já no mês passado foi vendido, em média, a R$2,062. Com isso, o reajuste acumulado no preço do litro do óleo diesel em Belém chegou a 506,47% contra uma inflação de 287,36%.
G1
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