Próximo da fila! Timão bate o Bota, faz nova vítima e dispara na liderança
Pode chamar o próximo da fila. O próximo candidato a tentar bater o Corinthians no Brasileirão. Nesta quarta-feira, em jogo que marcou a estreia do volante Renato com a camisa do Botafogo, o líder manteve a rotina de vitórias e superou o Glorioso por 2 a 0, gols de Liedson e Paulinho. A equipe do técnico Tite chega à nona vitória em dez partidas no campeonato. Agora, soma 28 pontos e abre sete para o São Paulo, o segundo colocado.
No castigado gramado de São Januário, que foi camuflado com uma mistura de areia e tinta verde, o Botafogo demonstrou fibra e mais volume de jogo, mas se deixou envolver pela frieza do rival, que apostou na marcação forte e nos contra-ataques. A torcida chiou com alguns jogadores. O meia Maicosuel, por exemplo, foi substituído na etapa final e saiu vaiado. Já o técnico Caio Júnior ouviu pedidos por Cuca, que já trabalhou no clube e está desempregado desde a saída do Cruzeiro. O time continua fora do G-4: é o sexto, com 16 pontos. Foi apenas a segunda derrota da equipe na competição, a primeira em casa, mas o Alvinegro não vence há três jogos.
Na volta de Kleber, ninguém brilha: Palmeiras e Flamengo ficam no zero
Era natural que o duelo entre Palmeiras e Flamengo fosse cercado de expectativas, até pela recente polêmica envolvendo o atacante Kleber. Mas, na volta do Gladiador ao time de Luiz Felipe Scolari, ninguém brilhou. Em um jogo muito brigado taticamente, mas de poucas chances reais, Verdão e Fla ficaram no 0 a 0 nesta quarta-feira, no Pacaembu, e mantiveram suas posições na tabela do Campeonato Brasileiro. A equipe da casa até buscou mais o gol, mas não conseguiu traduzir essa superioridade no resultado final. O atacante do Palmeiras fez seu sétimo jogo na competição e não pode mais jogar por outro clube da Série A, dando fim ao polêmico interesse do próprio Fla em seu futebol.
Quente, mesmo, só o fim da partida. Revoltado com a atitude de Kleber, que não devolveu a bola após um lance de bola ao chão, o goleiro Felipe esbravejou em direção ao adversário e gerou um princípio de confusão generalizada. Leandro Vuaden, árbitro da partida, nada fez.
Com economia aquecida, Brasil 'vira o jogo' e passa a importar na janela
Já foi a época em que clubes do mundo inteiro levavam jogadores do futebol brasileiro em abundância no período entre suas temporadas. Com um forte aquecimento do mercado, os clubes nacionais têm conseguido inverter este quadro. Prova disso são os números das negociações na chamada janela de transferências para o exterior deste ano: 35 chegaram e só 14 saíram. De exportador oficial, o país se firma como um importador de destaque também, em um curto intervalo de tempo.
Os argumentos para a inversão de papel são muitos: vão de salários equivalentes à proximidade de uma Copa do Mundo em solo canarinho. Além de Ronaldo, Adriano, Ronaldinho Gaúcho e outros craques, em momentos distintos, nomes relevantes como Luís Fabiano, Juninho Pernambucano, Ibson e até de estrangeiros pretendidos por europeus desfilarão pelos gramados daqui ao menos até o fim do Brasileirão.
O argentino Conca foi o único principal destaque de um time - o Fluminense - a sair por conta de uma oferta irrecusável. E o destino foi o futebol chinês.
Executivo de futebol do Vasco, Rodrigo Caetano também tem sua versão para o fenômeno.
- O futebol brasileiro recuperou muito da credibilidade, sesse potencial de investimento, devido à nossa economia geral. Claro que a situação de termos a Copa do Mundo de 2014 aqui é um atrativo a mais para fazer com que o processo, hoje, seja contrário. Não há aquela imigração que estávamos acostumados - colocou o cartola.
Até mesmo jogadores com boa entrada lá fora retornaram. Alguns exemplos: Alex, que trocou o Spartak Moscou-RUS pelo Corinthians, Henrique, que saiu do Racing Santander para vir para o Palmeiras, e André, que preferiu o Atlético-MG a se aventurar por outro clube do Velho Continente, já que não se adaptou ao Dínamo de Kiev-UCR.
Rei do empate, Paraguai elimina Venezuela nos pênaltis e vai à final
Rei do empate, time da musa Larissa Riquelme e do inspirado goleiro Justo Villar, o Paraguai está na final da Copa América pela primeira vez desde 1979. Depois de mais um 0 a 0 no tempo normal e na prorrogação, a equipe guarani venceu a Venezuela por 5 a 3 na decisão por pênaltis, em Mendoza, e vai encarar o Uruguai, domingo, para ver quem ficará com o título. A partida terminou com brigas entre os jogadores e confusão no gramado.
A decisão do terceiro e quarto lugar, entre Peru e Venezuela, está marcada para o sábado, às 16h (de Brasília), em La Plata. Paraguai e Uruguai entram em campo no domingo, no mesmo horário, no estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires.
Finalista, a seleção paraguaia não venceu na Copa América: 0 a 0 com o Equador, 2 a 2 com o Brasil e 3 a 3 com a Venezuela, pela primeira fase, e depois 0 a 0 com a Seleção de Mano Menezes (2 a 0 nos pênaltis) e agora com os venezuelanos.
Maior surpresa da competição, a Venezuela foi superior em campo e poderia ter tido sorte melhor. A Vinotinto teve um gol anulado e acertou a trave de Villar três vezes. Assim como nas quartas de final contra o Brasil, o goleiro paraguaio brilhou e defendeu a cobrança de Lucena na decisão de pênaltis. No final da partida, cenas lamentáveis: os jogadores das duas seleções se envolveram em confusão e ficaram no gramado trocando empurrões e agressões.
G1
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