Em Brasília, está todo mundo de olho no orçamento do ano que vem. Virou uma disputa difícil. O governo quer cortar gastos. O Congresso aprovou na noite de segunda-feira (13) mais despesas.
Ninguém se entende de onde vai sair tanto dinheiro. O Congresso encontrou mais R$ 4,7 bilhões para gastar – dinheiro que, segundo os parlamentares, viria dos royalties do petróleo, da venda de patrimônio da União e do aumento na arrecadação do Cofins.
O governo falava na semana passada em cortar e em sugerir para o Congresso um corte de R$ 8 bilhões. Mas claro que o governo pode e vai cortar lá na frente. É só esperar.
Até agora o governo não conseguiu fechar um acordo com o Congresso para garantir os cortes de gastos no orçamento do ano que vem. 'Não sabemos quanto será o corte do governo ainda. Não sabemos, vamos aguardar', disse a relatora do orçamento, senadora Serys Slhessarenko (PT-MT).
Corte, por enquanto, só no gabinete da relatora do orçamento. A senadora Serys Slhessarenko demitiu a funcionária que recebia recursos do Ministério do Turismo para o instituto que ela mesma preside. Liane Muhlember chegou a assinar uma declaração falsa para esconder o vínculo com o Senado.
O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, acredita que os abusos vão diminuir. Para o orçamento de 2011, os parlamentares não vão poder destinar dinheiro para entidades privadas realizarem eventos turísticos.
Fonte: ABr
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