As novas regras do Ministério da Saúde para a venda de antibióticos estão em vigor há duas semanas, mas nos balcões das farmácias ainda há muitas dúvidas de quem compra e de quem vende os remédios.
Ainda tem cliente que se surpreende na hora de comprar antibióticos. Os profissionais de saúde também ficaram desorientados, principalmente porque o texto da resolução cita a obrigatoriedade de 'receita de controle especial'. Na comparação com a receita comum, dá para ver que ela é diferente: tem espaço próprio para informações detalhadas sobre o médico e o paciente.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) anunciou que a receita comum, destas em que o médico costuma apenas colocar o nome do remédio e o carimbo, pode ser aceita desde que traga informações completas sobre o medicamento e a dosagem e a identificação do médico e do paciente, inclusive, com endereço e telefone. Ela também tem de ser emitida em duas vias: uma para o cliente e outra que fica retida na farmácia.
O prazo de validade do receituário é de dez dias. Os farmacêuticos estão aceitando a receita comum e completam as informações no balcão. 'Atrás nós botamos o nome completo do paciente, o endereço completoe telefone', explica a farmacêutica Francisca Alana Souza.
O Sindicato das Farmácias defende a solução adotada nos balcões e acha que a resolução foi precipitada. 'Nós temos de nos adaptar, mas nosso sistema de saúde está apto a atender essa expectativa? Essa é a pergunta que se tem feito', observa Yuji Takeda, vice-presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos no Ceará.
Fonte: ABR
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